O Euro 2024 já começou! E, embora se trate de uma competição a nível internacional, o espírito do futebol moderno abraça a diversidade e o multiculturalismo das equipas nacionais participantes, e o torneio deste ano é um testemunho dos valores que a UEFA procura defender e promover actualmente.
Com isto em mente, aqui na UniK SEO, decidimos descobrir quais as selecções nacionais que competem no Euro 2024 com o maior número de jogadores nascidos no estrangeiro e quais as equipas que não têm jogadores nascidos fora do país que representam.
Ranking das selecções nacionais por número de jogadores nascidos no estrangeiro:
Albânia
A Albânia lidera a a nossa lista com 18 dos 26 jogadores nascidos fora do país, o que demonstra o enorme contributo da sua diáspora para as suas fileiras.
Estes jogadores são oriundos de países como o Kosovo, Espanha, Grécia, Suíça, Macedónia do Norte, Inglaterra, Alemanha e Itália. Esta diversidade de origens e experiências complementa a versatilidade tática e a visão internacional da equipa albanesa.
Jogadores da Albânia nascidos no estrangeiro
- Inglaterra: Armando Broja
- Grécia: Mario Mitaj, Tomas Strakosha
- Alemanha: Yiber Ramadani, Arber Hoxha
- Itália: Marash Kumbulla
- Kosovo: Etrit Berisha, Ardian Ismajli, Mirlind Daku
- Macedónia do Norte: Jasir Asani, Taulant Seferi, Naser Aliji
- Espanha: Ivan Balliu
- Suíça: Arlind Ajeti, Berat Djimsiti, Nedim Bajrami, Medon Berisha, Amir Abrashi
Croácia e Turquia
Tanto a Croácia como a Turquia têm oito jogadores nascidos no estrangeiro nas suas equipas, misturando experiência nacional e internacional para aumentar a sua competitividade.
A equipa croata conta com jogadores nascidos na Alemanha, na Bósnia e na Áustria, enquanto a Turquia inclui talentos nascidos na Holanda e na Alemanha.
Jogadores croatas nascidos no estrangeiro
- Alemanha: Josip Stanišić, Marin Pongračić, Mario Pašalić, Marco Pašalić
- Bósnia: Josip Šutalo, Ante Budimir
- Áustria: Mateo Kovačić, Luka Sučić
Jogadores da Turquia nascidos no estrangeiro:
- Holanda: Orkun Kökçü, Ferdi Kadıoğlu
- Alemanha: Cenk Tosun, Hakan Çalhanoğlu, Salih Özcan, Kenan Yıldız, Kaan Ayhan
- Áustria: Mert Müldür
Escócia
Os seis jogadores escoceses nascidos no estrangeiro, sobretudo em Inglaterra, realçam as mais-valias estratégicas da utilização de talentos vizinhos.
Esta abordagem reforça o seu plantel com uma vasta infraestrutura e experiência futebolística.
Jogadores nascidos no estrangeiro:
- Inglaterra: Angus Gunn, Scott McTominay, Che Adams, Liam Cooper, Tommy Conway
- Ilha de Man: Kieran Tierney
Hungria, Portugal, Sérvia e Suíça
Hungria, Portugal, Sérvia e Suíça têm cada uma quatro jogadores nascidos no estrangeiro nas suas selecções.
A inclusão de jogadores do Brasil e da Guiné-Bissau por parte de Portugal realça os laços históricos e o intercâmbio de talentos que se mantém até aos dias de hoje.
Jogadores húngaros nascidos no estrangeiro:
- Alemanha: Willi Orbán, Martin Dárdai
- França: Loïc Négo
- Sérvia: Milos Kerkez
- Inglaterra: Callum Styles
Jogadores de Portugal Nascidos no Estrangeiro:
- Brasil: Pepe, Matheus Nunes
- Guiné-Bissau: Danilo Pereira
- Suíça: Diogo Costa
Jogadores da Sérvia nascidos no estrangeiro:
- Suíça: Miloš Veljković
- Bósnia: Srđan Babić
- Alemanha: Lazar Samardžić
- Espanha: Sergej Milinković-Savić, Vanja Milinković-Savić
Jogadores suíços nascidos no estrangeiro:
- Camarões: Breel Embolo, Yvon Mvogo
- Inglaterra: Kwadwo Duah
- Kosovo: Xherdan Shaqiri
França
Com três jogadores franceses nascidos no estrangeiro, Brice Samba (República do Congo), Eduardo Camavinga (Angola) e Marcus Thuram (Itália), a seleção francesa mantém a tradição de integrar talentos de outros países, especialmente daqueles que ainda mantêm fortes laços culturais com esta nação europeia.
Jogadores nascidos no estrangeiro:
- República do Congo: Brice Samba
- Angola: Eduardo Camavinga
- Itália: Marcus Thuram
Espanha
Os três jogadores espanhóis nascidos no estrangeiro evidenciam a integração de diversos talentos na sua seleção nacional.
Jogadores nascidos no estrangeiro:
- França: Robin Le Normand, Aymeric Laporte
- Alemanha: Joselu
Outros países com jogadores nascidos no estrangeiro
Geórgia
- Israel: Giorgi Tsitaishvili
- França: Georges Mikautadze
Itália
- Brasil: Jorginho
- Argentina: Mateo Retegui
Eslovénia
- Áustria: Sandi Lovrić
- Bósnia: Josip Iličić
Polónia
- Ucrânia: Taras Romanczuk
- Itália: Nicola Zalewski
Roménia
- Turquia: Ianis Hagi
- França: Bogdan Racovițan
Ucrânia
- Rússia: Andriy Yarmolenko
- Israel: Viktor Tsyhankov
Bélgica
- Senegal: Amadou Onana
Inglaterra
- Costa do Marfim: Marc Guéhi
Alemanha
- Uzbequistão: Waldemar Anton
Eslováquia
- Argentina: Vernon De Marco
Equipas sem jogadores nascidos no estrangeiro
A Dinamarca, a Holanda, a Áustria e a República Checa têm equipas compostas exclusivamente por jogadores nascidos no território dos países que representam.
Percentagens
- Albânia: 18 em 26 (69,23%)
- Croácia, Turquia: 8 em 26 (30,77%)
- Escócia: 6 em 26 (23,08%)
- Hungria, Portugal, Sérvia e Suíça: 4 em 26 (15,38%)
- França: 3 em 26 (11,54%)
- Geórgia, Itália, Polónia, Roménia, Ucrânia: 2 em 26 (7,69%)
- Bélgica, Inglaterra, Alemanha, Eslováquia: 1 em 26 (3,85%)
- Nenhum jogador nascido no estrangeiro: Áustria, República Checa, Dinamarca, Holanda (0,00%)
Porque é que isto importa?
Esta representação diversificada nas equipas nacionais do EURO 2024 é uma história que ressoa para lá do campo de jogo. Reflecte as tendências sociais mais amplas da globalização, da migração e do multiculturalismo.
O destaque dado a estas histórias torna esta competição aind mais atractiva, cativando uma audiência global e demonstrando que o futebol consegue ser uma força unificadora que transcende fronteiras.
Para mais informações, consulta o nosso relatório completo aqui
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