Como uma agência de Marketing Digital pode ajudar no crescimento do seu negócio

Está a pensar em trabalhar com uma agência de Marketing Digital?

O crescimento do seu negócio no mundo digital de hoje pode, por vezes, parecer esmagador, mas compreender como funciona o digital é extremamente importante para o sucesso.

Porque é que o Digital se tornou crucial?

O marketing tradicional já não consegue atingir os públicos a que costumava chegar – O Marketing Digital pode.

O mundo digital dos negócios está em constante mudança e evolução, e as empresas de marketing digital estão cientes desta transformação.

Os consumidores estão mais informados que nunca e, as empresas que têm sucesso são as que compreendem esta forma diferente de fazer negócios hoje em dia, de uma forma eficaz.

O marketing digital é a promoção da marca através da tecnologia, com uma orientação muito mais precisa do seu target.

Proporciona resultados mensuráveis em tempo real e as estratégias podem ser fáceis e imediatamente testadas e ajustadas, de acordo com o contexto específico em que se encontram.

Então, porque é que uma empresa precisaria de uma agência de marketing digital? Um especialista digital ajuda-o a otimizar os seus recursos ao mesmo tempo que fornece a informação certa ao consumidor, bem como estratégias que ajudarão a fazer crescer a sua marca.

Já não basta apenas criar um anúncio e colocá-lo em todos os canais de televisão!

Com o marketing digital, pode chegar a uma audiência maior com um investimento menor, em comparação com as estratégias de marketing tradicionais que, têm um custo direto da distribuição e dos meios de comunicação tradicionais.

Cerca de 3,5 mil milhões de pessoas estão hoje ligadas à Internet em todo o mundo. O marketing digital torna a sua empresa visível em espaços digitais no contexto certo, em qualquer parte do mundo.

É por isso que é tão importante para a sua empresa levar o marketing digital a sério e, construir uma presença otimizada, tirando o máximo partido das oportunidades que surgem.

Os especialistas digitais ajudam-no a definir a melhor forma de comunicar a sua marca e otimizar as suas campanhas, ao mesmo tempo que fazem com que os meios digitais funcionem a seu favor.

Dado que as pessoas passam cerca de 20 horas por semana nos meios de comunicação social, é fácil compreender que quase todos os consumidores fazem pesquisas rápidas antes de comprarem qualquer serviço ou produto.

É por isso, que a sua marca deve ser visível em plataformas digitais, para que seja encontrada pelos seus clientes e potenciais clientes.

Uma agência de marketing digital analisa o seu negócio, nichos de mercado, discute as suas necessidades, esclarece os seus objetivos empresariais e digitais, implementando ferramentas que o ajudarão a satisfazê-los: SEO, PPC, planeamento de conteúdos, criação de backlinks, otimização de websites, gestão de redes sociais, etc.

Encontre uma agência que faça match com o seu trabalho, imagem de marca, bem como valores e fique surpreendido como um grande plano de marketing digital pode impulsionar o seu negócio.

O que faz uma agência de Marketing Digital?

Uma agência de marketing digital está altamente focada em resultados no mundo digital e é especialista em comunicação digital.

Podem facilmente seguir qualquer ação de marketing e medi-la, trabalhando na melhoria do seu ROI.

É uma equipa de estrategas, designers, redatores, criativos, programadores, consultores e gestores que trabalham em conjunto para obter os melhores resultados possíveis com a menor quantidade de investimento – em comparação com o marketing tradicional, onde se gastaria muito mais por um retorno muito menor e incerto.

Ao trabalhar com uma agência de marketing digital, eles ajudá-lo-ão a definir os seus objetivos e prazos e, ainda melhorar a sua produtividade e estratégias, otimizar o tempo, as ferramentas e o investimento.

No fundo, concentram-se em definir quem é exatamente o seu comprador, e trabalhar para esse objetivo específico. Quando souber quem é esse alvo, torna-se fácil determinar qual deve ser a sua mensagem e como a pode alcançar.

O marketing digital tem tudo a ver com o mundo online, pelo que trabalhar com uma agência significa que a sua presença online será desenvolvida e impulsionada de muitas maneiras.

É desta forma que, muitos membros da equipa se juntam, para definir uma estratégia clara e concisa, para construir a sua presença online: através das redes sociais, vídeos, landing pages, podcasts e outras plataformas online, com criação de conteúdos adequados e de qualidade.

O objetivo é fornecer as melhores classificações de pesquisa possíveis, proporcionando um ROI de marketing que não poderia obter de outra forma.

Trabalhar com uma equipa de marketing digital significa que irá obter mais clientes com maior conversão de leads, o que por conseguinte significa um crescimento da visibilidade e das vendas.

O que fazemos na UniK SEO?

Ao escolher uma agência de marketing digital, é necessário considerar os custos, a perícia, a experiência, a criatividade, e a concentração que a agência tem.

Na UniK SEO, somos uma agência de marketing digital especializada em aumentar o tráfego orgânico e pago dos principais motores de pesquisa (Google, Bing, Yahoo).

Prestamos serviços de Otimização de Motores de Pesquisa (SEO), Gestão de Pay-Per-Click (PPC), e Marketing de Conteúdos para a sua marca e website.

Auditamos a sua empresa e criamos estratégias de marketing digital personalizadas, fornecendo resultados mensuráveis para lhe trazer o maior ROI possível. Pode saber mais sobre todos os nossos serviços de SEO.

Somos uma equipa de profissionais internacionais motivados, que amam e compreendem a tecnologia e as suas inovações. O nosso objetivo é fornecer os melhores serviços e resultados possíveis para o seu website.

UniK SEO está sediada em Lisboa, Portugal, e trabalhamos com muitas marcas em todo o mundo. Atualmente prestamos os nossos serviços em inglês, francês, português, e espanhol.

A nossa equipa tem uma forte experiência em marketing digital empresarial e em regime de freelancer e, orgulhamo-nos de mostrar uma vasta experiência, bem como de registos de desempenho, marketing de afiliação e de conteúdo, SEO, PPC para serviços digitais, E-Commerce, e marcas.

Também construímos fortes relações com os nossos parceiros de media, o que é uma grande ferramenta a ter em consideração, quando se desenvolve uma estratégia de Link Building.

Marketing Digital para pequenas e médias empresas

A Internet transformou totalmente o tecido empresarial e a sua relação com o público.

O advento de uma economia de base digital não só veio facilitar o processo de compra e venda de produtos e serviços, como, ao aproveitar o potencial comunicacional do online, inaugurou uma nova era na interação das empresas com o seu público.

Empresas em Portugal com presença online (INE, 2019) vs (IDC, 2020)
Empresas em Portugal com presença online (INE, 2019) vs (IDC, 2020)

Não precisamos de nos afastar do presente para entrarmos numa realidade em que as campanhas publicitárias de larga escala estavam limitadas, pelos recursos financeiros envolvidos, a empresas de grande escala.

Hoje em dia, a primazia das grandes corporações às plataformas de comunicação caiu.

O desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas que dão corpo àquilo que actualmente conhecemos como Marketing Digital, democratizou a comunicação entre empresas e público, assumindo-se como um precioso aliado das PMEs na conquista de quota de mercado.

Em que consiste o Marketing Digital para PMEs?

De uma forma muito simples, o Marketing Digital é a promoção de produtos ou marcas por intermédio de canais online como blogs, sites, motores de busca, redes sociais ou e-mail.

Além de promover uma comunicação mais direta e personalizada entre empresa e consumidor, o Marketing Digital para pequenas e médias empresas é uma excelente ferramenta para fortalecer a marca e, consequentemente, aumentar as vendas a um custo menos lesivo para as finanças da organização.

Para que isto aconteça, o marketing digital faz uso de diversas estratégias.

Estas podem ser utilizadas, ou não, em simultâneo tendo sempre por base as necessidades e o público-alvo das empresas.

Entre elas contam-se o SEO (search engine optimization) ou otimizações para motores de pesquisa, o inbound marketing, o marketing de conteúdo, e-mail marketing, Google Ads, ou o CRO (Convert Rate Optimization).

Apesar desta miríade de estratégias, a mais utilizada acaba por ser o SEO dada a transversalidade das técnicas empregues na sua execução.

Pela complexidade técnica da sua execução, esta estratégia deve ser sempre levada a cabo por uma agência de marketing digital.

Sabendo que como pode ser difícil para as pequenas empresas ter as suas marcas em destaque no Google, a Unik SEO criou o serviço SEO para PMEs.

Com a utilização simultânea de diferentes técnicas de SEO a criação de uma audiência fica muito mais ampla ajudando, deste modo, a atrair novos clientes e a melhorar a interacção com a comunidade online da empresa.

Design de páginas web, conteúdos criativos, utilização de múltiplas plataformas e envolvimento da audiência, são algumas dos tipos de técnicas colocadas em prática por esta ferramenta que ajudarão a garantir um significativo aumento da visibilidade da empresa no mundo digital.

Além destas potencialidades, e porque a publicidade pode ajudar a alargar a base de clientes e aumentar o conhecimento sobre os produtos/serviços das empresas de menor dimensão, o SEO para PMEs oferece a excelência de um serviço personalizado de impulsionar a presença local da empresa física, além de estar na competição com os principais concorrentes diretos.

Vantagens da ferramenta SEO para PMEs

Dados os poucos recursos de que as PMEs normalmente dispõem para a promoção dos seus produtos e serviços, o Marketing Digital pode assumir-se como uma forma acessível e eficaz de comunicar.

Quer se trate de marketing digital para empresas b2b, quer se trate de marketing digital para empresas b2c, a ferramenta SEO para PMEs oferece uma série de vantagens às pequenas e médias empresas:

Resultados Mensuráveis

As estratégias de Marketing Digital são mensuráveis.

Na prática, isto significa que é possível medir com exactidão os resultados de cada campanha e daí retirar ilações sobre o que funcionou ou não.

O SEO para PMEs não é excepção.

Ao longo da implementação de estratégias de SEO, as agências disponibilizam relatórios online detalhados para que os clientes possam ficar a par dos seus resultados.

A partir destes relatórios, torna-se possível calcular facilmente o ROI (Retorno sobre o Investimento) e o CAC (Custo de Aquisição de Cliente) e utilizar esses dados como suporte para a tomada de decisão.

Estas métricas são importantes fontes de informação que fornecem um diagnóstico preciso e detalhado sobre a saúde do negócio e, consequentemente, ajudar na construção de estratégias de marketing mais acutilantes visando o crescimento das vendas e o aumento da satisfação do cliente.

Segmentação

As campanhas de marketing tradicionais são amplas e generalistas resultando, não raras vezes, numa dispersão e menor impacto da mensagem que está a ser comunicada.

Em sentido contrário, o marketing digital permite uma maior segmentação e direcionamento da comunicação o que, na prática, equivale a dizer que a empresa pode apenas entregar a sua mensagem ao público com maior curiosidade pelo que tem a oferecer.

Esta característica faz do Marketing Digital uma estratégia muito menos intrusiva e mais certeira do que o tradicional.

Através da utilização de um software analítico, a solução SEO para PMEs é capaz de encontrar as palavras-chave exatas que a base de clientes de dada empresa está a utilizar, o que torna mais fácil, rápido e eficaz encontrar os produtos e serviços disponibilizados por essa mesma empresa.

Aumentar a credibilidade online da empresa

Através da utilização de múltiplos tipos de media e conteúdo feito sob medida, esta ferramenta de SEO estabelece a empresa como uma autoridade online.

O objetivo passa por captar novos clientes e reforçar a confiança, criando um espaço digital optimizado para quem procura respostas rápidas e directas.

Menores custos

Tal como já referimos anteriormente, uma campanha de marketing tradicional (jornais, televisões, outdoors, etc.) tem custos mais elevados do que apostar em ferramentas de marketing digital como a que o SEO para PMEs disponibiliza.

Visibilidade

Através de Link Building, uma das estratégias utilizadas para aumentar a visibilidade de uma marca, o SEO para PMEs constrói um perfil de backlinks forte e qualitativo para conseguir mais visibilidade, conseguir melhores posições para o website da empresa, consequentemente, obter mais tráfego e vendas.

Com cada vez mais pessoas a utilizarem os seus dispositivos móveis para comunicar e comprar online, esta ferramenta optimiza os websites para a navegação móvel.

Tempos curtos de carregamento, conteúdo totalmente otimizado e media confluem para garantir que os clientes estão sempre a par de quaisquer alterações ou adições ao serviço da empresa.

Fidelização do cliente

Marketing Digital para pequenas e médias empresasApesar da diversidade de meios, o objetivo de qualquer estratégia de marketing é a conversão.

Através da utilização de conteúdo altamente procurado, esta ferramenta não só atrai audiência e converte visitas em vendas, como ajuda a fidelizar os clientes à empresa.

Apple Search Engine: um rumor tornado realidade?

As recentes alterações no Spotlight Search no iOS e iPad 14 beta e a actualização e significativo aumento da capacidade de rastreamento do Applebot são indicadores de que algo pode estar a ser cozinhado na Apple.

Exemplo de Registo de Pesquisa AppleBot (serpwoo.com)

Ao longo dos últimos anos, as notícias foram dando conta de que a Google pagaria milhares de milhões de dólares à Apple para permanecer como motor de pesquisa padrão no Safari disponibilizado pelos sistemas iOS, iPadOS e macOS.

O acordo garantiria que, a menos que alterassem manualmente as preferências de pesquisa, os utilizadores do iPhone, iPad e Mac estariam “obrigados” a efetuarem as suas pesquisas no Google aquando do uso do Safari.

Receitas brutas da aplicação Google Play e App Store a nível mundial – 1º semestre 2019 (appleinsider.com)

Contudo, este acordo pode estar a chegar ao fim. Em julho de 2020, a Reuters noticiava que a U.K. Competition and Markets Authority (Autoridade da Concorrência e Mercados do Reino Unido) estaria prestes a colocar um ponto final neste acordo.

É opinião generalizada entre os analistas que os acordos entre estes dois gigantes, dado o impacto das pré-instalações e padrões em dispositivos móveis e a significativa quota de mercado da Apple, criam uma barreira substancial à entrada de novos players no mercado ou crescimento dos existentes afetando sobremaneira a livre e justa concorrência entre os motores de pesquisa nos dispositivos móveis.

Se os reguladores do Reino Unido agirem, isto poderá provocar um efeito bola-de-neve na União Europeia que, já de si, tem um longo histórico de processos contra o Google por comportamento anticoncorrencial.

Os reguladores europeus podem forçar a Apple a remover o Google como motor de pesquisa padrão e fazer com que os internautas escolham qual o mecanismo que desejam utilizar ao iniciarem uma pesquisa no Safari.

Que razões podem levar a Apple a lançar um motor de pesquisa?

A pressão regulatória, o contencioso que envolve o Google e o amadurecimento dos assistentes pessoais Siri e iCloud apresentam-se como uma janela de oportunidade que a Apple pode aproveitar para criar e lançar um motor de pesquisa. Os sinais de que isso pode estar prestes a acontecer intensificam-se:

  • a Apple, empresa mas valiosa do mundo, não precisa do dinheiro do Google;
  • a Apple está a investir fortemente em I&D conforme se percebe pelo número crescente de ofertas de emprego para engenheiros de investigação e desenvolvimento. Percorrendo a lista de vagas de emprego percebe-se que a empresa procura incorporar na sua estrutura especialistas em IA (Inteligência Artificial), ML (Machine Learning) ou PNL (Programação Neurolinguística);
  • sistemas iOS e iPadOS 14 beta contornam a Pesquisa Google com a Pesquisa Spotlight

Apesar de não existirem certezas absolutas a se a Apple ainda utiliza o Bing, uma vez que os resultados são rotulados apenas como sugestões da Siri, não parecem existir dúvidas que a Apple começou a retornar resultados de pesquisa no Spotlight Search contornando, desta forma, o Google.

Em julho de 2020, a Apple publicou uma atualização significativa na sua página de suporte “Sobre o Applebot” que incorpora adições como:

  • verificação de tráfego;
  • robots.txt expandido;
  • processamento de páginas similares ao Google;
  • adição  de uma secção sobre rankings de pesquisa e os vários fatores que a afetam.

Estas novas adições são muito semelhantes aos dados que o Google fornece a webmasters e SEOs.

O que ganha a Apple com o lançamento de um motor de pesquisa?

Um motor de pesquisa Apple terá, provavelmente, uma aparência e funcionamento um pouco diferentes de congéneres seus como o Google, o Bing ou o DuckDuckGo.

É um dado histórico: a Apple gosta de fazer as coisas à sua maneira e o mais provável é que o seu motor de pesquisa tenha um propósito mais alargado do que apenas exibir anúncios e minerar dados.

Com base nas várias descrições de propostas de emprego trabalho da Apple e na contínua consolidação dos resultados da web das aplicações no Spotlight Search, um mecanismo de pesquisa da Apple provavelmente funcionará como um hub de dados altamente personalizado.

Apesar das semelhanças com o Google Assistente em sistemas Android, o motor de pesquisa Apple não terá (inicialmente) anúncios, será completamente privado e promoverá uma integração significativamente mais profunda com o OS.

Através da utilização de IA e de ML, a Apple pode fornecer resultados de pesquisa com base em coisas tão diversas como e-mails, mensagens, mapas, eventos, lembretes, notas, fotos, arquivos, contatos, músicas, notícias, programas de TV e filmes, aplicações de terceiros ou documentos. Tudo isto, sem anúncios e com a promessa de privacidade de dados.

Como se percebe, a Apple tem muito a ganhar com este modelo. Entre os principais benefícios incluem-se:

  • a promoção de aplicações nos resultados de pesquisa que irão beneficiar os serviços da Apple e prejudicar as investidas do Google nas PWAs (Progressive Web Apps);
  • enfraquecimento do monopólio do Google sobre a pesquisa que se reflectirá, a jusante, num golpe significativo na receita de publicidade e mineração de dados;
  • promoção de produtos e serviços Apple com mais dificuldade de penetração no mercado  como a Apple News + e a Apple TV +.

O que é que um motor de pesquisa Apple significa para o SEO?

Caso este potencial motor de pesquisa Apple consiga captar uma generosa quota de mercado, a agência de SEO terá, forçosamente, de sofrer uma optimização e adaptação.

De certo modo, pelo menos com base nas informações do Applebot, as estratégias permanecerão as mesmas, mas existirá grande espaço para a inovação com a equipa de SEO a ter a oportunidade de testar e abrir caminho a coisas que não são possíveis com o Google ou outros mecanismos de pesquisa existentes.

Apesar de nesta altura tudo ainda não passar de especulação e conjecturas construídas a partir dos sinais que a Apple vai enviando para o mercado, é possível que os utilizadores de iOS, iPadOS e macOS já estejam a utilizar um motor de pesquisa da marca da maçã e nem tenham noção disso.

Este pode estar tão profundamente integrado com o sistema operacional e com as aplicações nativas que o Spotlight Search esteja a roubar lentamente as pesquisas que, de outra forma, seriam feitas no Google.

Google anuncia: Mobile a partir de Março de 2021 será mandatário

O Search Engine Optimization (SEO) envolve vários processos para melhorar o ranking de determinado website na página de resultados dos motores de busca (Search Engine Results Page, SERP) do Google ou outros motores de pesquisa. A jusante dessa otimização, há que entender o que fundamenta esse rankeamento, para o poder melhorar. Esse rankeamento é alavancado em quatro momentos.

Ranking: 4 momentos-chave

Primeiro, o crawling, também conhecido por “rastreamento” em português, no qual os bots do Google seguem os links e rastreiam as páginas da internet.

De seguida, é feita a indexação, de acordo com os resultados do anterior processo de crawling. Estes são armazenados nas máquinas do Google, formando um índice.

Depois, num terceiro momento, temos a busca propriamente dita. Isto é, quando alguém faz uma pesquisa no Google (por exemplo) e este, por sua vez, faz a sua pesquisa nas páginas do índice.

Por quarto e último, temos o rankeamento, momento em que as páginas no índice são analisadas e rankeadas, de forma a definir a sua posição na página de resultados do motor de busca (SERP).

Google John Mueller Mobile Index
Jonh Mueller (Webmaster Trends Analyst na Google)

Antes de 2016, o crawling e a indexação eram feitos pelos bots do Google como se estivessem a aceder a partir de um dispositivo desktop. Quer isto dizer que a versão a ser indexada e rankeada era aquela emanada dos computadores tradicionais. Mesmo que a pesquisa fosse feita a partir de um smartphone, os resultados nas primeiras posições das SERP eram baseados no ambiente desktop.

Mas o mundo mudou e o Mobile First Index Google chegou, agora de forma definitiva, depois de alguns anos de ensaios, testes e trabalho de campo. A gigante tecnológica norte-americana anunciou recentemente a chegada do Mobile First Index para Março de 2021. O lançamento estava previsto para Setembro deste ano, mas a pandemia veio complicar as contas da empresa sedeada em Mountain View, na Califórnia.

O que é o Mobile First Index?

Os índices do Google têm-se vindo a adaptar aos comportamentos dos utilizadores e o Mobile First Index Google é disso exemplo. O Mobile First Index Google já é um fator de rankeamento relevante há algum tempo, correspondendo às evidências – suportadas por dados – que comprovam a mudança de comportamento dos utilizadores.

Por exemplo, sabia que 3 em cada 5 pesquisas na internet são feitas através de dispositivos móveis? Quer isto dizer que o mobile já ultrapassou o desktop como ponto inicial para as buscas na internet.

Há ainda outro dado curioso, que nos diz que 77 % das pesquisas efetuadas com dispositivos móveis são feitas no trabalho ou em casa. Quer isto dizer que já não é só quando os utilizadores estão numa situação de mobilidade – na rua, por exemplo – que o mobile é o seu meio preferido. 

Segundo a Digital-Stats citada num artigo de Neil Patel, 75% das pesquisas mobile produzem pelo menos duas ações consequentes. Isto é, convertem.

(Fonte: https://neilpatel.com/blog/mobile-first-indexing/)

No mesmo artigo, é referido que a taxa de conversão situa-se nos 90%. De acordo com os dados revelados por Neil Patel, 9 em cada 10 pesquisas em aparelhos móveis resultam numa visita ou numa compra.

Finalmente, em 2016, o tráfego de dispositivos móveis (como os tablets e os smartphones) superou o tráfego oriundo de desktops. Nesse ano, o Google iniciou os testes de um novo tipo de indexação – e o Mobile First Index Google entrou em cena. Esta inovação sinalizou a resposta às mudanças de comportamento dos utilizadores, e também a crescente importância da Experiência do Utilizador para o Google.

Assim sendo, as versões dos websites desenhadas exclusivamente para desktops começaram a ser cada menos relevantes. Ao fim destes anos, a tendência tem agora uma data oficial. A partir de Março de 20021 o Mobile First Index Google será mandatório. Quer isto dizer que a versão do seu site dedicada aos dispositivos mobile – e não a versão para desktop – será aquela a ser indexada pelo motor de busca.

A mudança na indexação está a ser feita de forma gradual, mas na primavera do próximo ano, o seu site mobile ou site responsivo será a versão com que terá que se preocupar mais. O facto do site mobile ser o preferido do bot não significa que deixará de ser visualizado em ambiente desktop.

A questão é esta: o Google vai indexar a sua página baseando-se na forma como um smartphone vê a sua página. O índice será único e os momentos importantes – crawling, indexação, rankeamento – terão base nos dispositivos móveis. Do ponto de vista estratégico, convém dizer que a ascensão do site mobile como ponto de referência para o Google traz um convite implícito: se não mudou ainda, esta é a hora de mudar.

O que é um site mobile?

O que é um site mobile?

Atualmente, há dois tipos de sites que podem ser vistos em ambiente mobile: o site responsivo e o site mobile. O site responsivo adapta-se automaticamente ao dispositivo que o utilizador está a visualizar, ajustando-se ao tamanho de tela. De forma simples: o site será exibido da melhor forma para cada dispositivo.

O site mobile é desenhado especificamente para dispositivos móveis, como tablets ou smartphones, não sendo visualizado em computadores. O site mobile reconhece o dispositivo do utilizador e conduz o visitante ao site mobile, que funciona assim como um segundo site.

O que as empresas devem fazer para resolver esta situação?

Se o site da sua empresa foi criado pensando apenas na exibição em computador, se não é um site responsivo ou se não tem um site mobile, tenha o mês de março em mente. A partir daí, o Google irá indexar essa versão e, consequentemente, penalizar o seu rankeamento, visto que a páginas do seu site não são mobile friendly.

Para analisar o seu website pode consultar a ferramenta Google Testmysite da Think With Google. Outra ferramenta interessante disponibilizada pela Google é o Mobile-Friendly Test, que afere a resposta da sua página ao ambiente mobile.

No caso de pretender fazer um upgrade ao seu site, para um site mobile ou para um site responsivo, lembre-se de pensar em vários fatores. Deve, antes de mais, pensar em criar uma boa experiência mobile-first. Isto é, algo que tenha em conta, em primeiro lugar, a experiência do utilizador em ambiente mobile.

Se já tem um site mobile, com menos conteúdo do que a versão para desktop, inverta as prioridades. Mobilize os conteúdos – e os conteúdos que quer rankear – da versão desktop para o site mobile, adaptando-os naturalmente a este ambiente. De futuro, só os conteúdos mobile serão indexados e rankeados. Considere ainda:

  1. Verificar e otimizar a velocidade de carregamento das suas páginas;
  2. Utilize as Accelerated Mobile Pages (Páginas Aceleradas para Dispositivos Móveis), uma estrutura de página otimizada para mobile que carrega de forma mais ágil;
  3. Use dados estruturados e meta-tags nas duas versões (desktop e mobile);
  4. Confirme a eficácia do seu site mobile no Google Search Console, vendo como os bots do Google olham para a sua página;
  5. Produza conteúdo de qualidade nas duas versões;
  6. Foque-se no SEO Mobile.

Quer tornar a sua página num site mobile ou site responsivo, pronto para o Mobile First Index Google em Março de 2021?

Digital Project Manager Job Offer

Our SEO Agency is looking for an experienced digital project manager to join our story. Unik SEO is one of the leading SEO agencies in Portugal and a place where you can learn and grow your digital career. All our work is based in the best international SEO standards and we’re one of the few agencies in Portugal doing Online PR optimised for SEO. About 70% of our clients are international, mostly from the UK, USA, Canada and Northern Europe.

Key responsibilities:

  • Onboarding SEO clients from sales and organising resources required to set up their campaigns;
  • Overseeing the project’s financial budget and billing hours;
  • Ensure that projects are on-budget, on-time and on-quality;
  • Maintain each project workflow by assigning tasks to SEO executives and freelancers;
  • Take some time to assess how the teams are working and optimize and improve practices and processes;
  • Acting as the lead contact for clients during projects both in Portuguese and English;
  • Zoom or Skype with clients to take detailed ordering briefs and clarify specific; requirements of each project;
  • Support and orient Interns;
  • Make monthly reports to clients and company management;
  • Keeping track of latest digital campaign trends and analysing digital behaviour;

Key skills – Elimination factors:

  • Attention to detail and ability to proofread ruthlessly to spot typos and errors
  • Excellent client-facing communication skills
  • Minimum professional experience of 2 years in the role of account/project manager in a digital agency
  • Great level of English (writing and speaking)
  • Be native to the digital world

Soft Skills – Non-eliminatory

  • Multi-tasker with ability to juggle many projects;
  • Experience with management software tools (Monday, Buzzstream, or other)
  • Evidence of working with project management methodologies;
  • Being proactive and able to solve business problems with a technical mindset
  • Result oriented and decision-making skills;
  • Experience in SEO will be valued.
  • Have worked abroad for more than 6 months is a plus
  • Knowledge of Google Analytics, Google TagManager, SEO and Google Ads

Benefits:

  • Open, family atmosphere and fun environment;
  • Work/life balance;
  • Flexible hours;
  • State-of-the-art offices with a fun and engaging culture;
  • Work from home some days per month;
  • Option to take extra non paid holidays;
  • 36 days off (22 days holiday + 13 National holidays + additional 2 days over Xmas/New Year + 1 day Birthday);
  • Unlimited Coffee and tea, free Matraquilhos and Ping-Pong;
  • Free Spotify premium account;

Please send your application with CV to miguel@unik-seo.com

Considerações Práticas e Aplicações Acionáveis para Agências em Meio ao Surto do Coronavírus

O novo coronavírus afectou mais do que apenas a nossa saúde e segurança pessoais, e as empresas têm de se adaptar para sobreviver.
O novo coronavírus alterou drasticamente as normas funcionais de muitas empresas, em especial as das agências digitais. À medida que os sistemas económicos, as necessidades dos consumidores e os requisitos dos clientes mudam, o mesmo deve acontecer com a base operacional da agência. Embora isto possa servir para criar uma sensação de instabilidade e pânico, há itens acionáveis e medidas práticas a serem tomadas para ajudar a garantir a continuidade do seu negócio.

Estas aplicações estão focadas não só no que esta crise significa actualmente para uma agência e para as suas operações de base, mas também na forma como se poderia reagir razoavelmente aos meses de recuperação necessários após a conclusão viral.


Analisar e Reduzir as Despesas


A fim de reduzir as despesas de modo a não cortar nas receitas, é preciso primeiro descobrir onde é que o dinheiro está a ser gasto e qual a forma de retorno que se pode esperar.


Analise


Analisar todos os custos, até ao último cêntimo. (Você já deve ter isto em ordem, mas se não tiver, agora é o momento perfeito para cavar mais fundo). Pegue nestes custos e separe-os em duas categorias principais:

● Custos Fixos
● Custos Variáveis

Em seguida, divida cada um destes custos em subcategorias específicas, na medida das suas capacidades. Permitindo uma especificação do destino de cada quantia, tornando simples a ponderação em relação ao lucro potencial mais tarde.


Organize


Criar diferentes cenários de receitas com a probabilidade de mudança no status do cliente. Isto significa que os clientes saem, estabelecem acordos a serem cancelados ou pausados, etc. Siga esta especulação com a procura da receita mínima necessária que a sua agência necessita para continuar a avançar com cada operação individual.

Para cada cenário, corte nas despesas de forma a atingir o break-even status. Utilize quaisquer serviços de apoio governamentais aplicáveis, caso estejam à sua disposição ou incluam outras medidas, tais como a redução do horário de trabalho do pessoal em 25%, etc.


Prioridades


Considere o custo de cada cliente. Verifique as horas facturadas que a sua equipa realmente gastou em cada cliente, e pese-as em relação às horas que foram contratadas. Verifique o dinheiro que foi gasto na criação de conteúdos, se estiver a fazer outsourcing, e os custos de publicação associados a esses conteúdos. (posts de convidados, infográficos, relações públicas online, etc)

Crie esta análise de custos para cada cliente numa base mensal.


Collate


Crie um documento com esta informação, descrevendo claramente qual o lucro que a sua agência pretende obter de cada cliente individual. Isto tornar-se-á claro quando os custos do cliente e o que cada cliente lhe paga forem comparados.


Foco nos Nichos/Países Rentáveis


Pode descobrir que certos nichos ou países são mais rentáveis do que outros. Compreenda porque é que isto está a acontecer. A maioria das vezes está relacionada com custos variáveis. Se você é uma agência SEO, uma grande parte dos seus custos variáveis vai para a criação e publicação de conteúdos. Como exemplo, na nossa agência temos grandes clientes no mercado de cryptocurrency que exigem muita publicação de conteúdos sob a forma de artigos, infografias, etc. Por isso, já temos uma grande base de dados de sites onde publicamos regularmente, com contactos e protocolos bem estabelecidos com a nossa agência. Isto poupa-nos a todas as horas de contacto da nossa equipa à procura de sites e preços de negociação, sempre que um novo cliente do mercado criptográfico entra a bordo.
Novos clientes neste nicho, tornam-se muito mais baratos do que os clientes de um novo nicho.

O mesmo se aplica aos países. Em Portugal, temos uma grande base de dados de lugares para publicar conteúdos de alta qualidade, incluindo até alguns sites fantásticos que aceitam publicações gratuitas. Por isso, os novos clientes têm um custo variável muito baixo durante os primeiros meses em termos de publicação de conteúdos.


Considerar Recessão Proof/Proactive Industry


Tente encontrar nichos que não sejam afectados, ou que não sejam tão severamente afectados, pela crise do coronavírus. Concentre-se nestes tipos de nichos em conjunto com os clientes estabelecidos, pois o período de recuperação pode causar um novo tipo de perturbação nas tendências do mercado.

Invista apenas onde o seu dinheiro estiver
Com o anterior em mente, concentre-se em obter pistas para estes nichos/países de modo a maximizar o ROI de cada cliente. Desta forma, o seu custo por conversão será o mesmo, mas uma vez convertido, esse cliente será muito mais rentável.

Assim, em resumo, focar a sua geração de leads directamente relacionada com clientes pré-existentes e bem estabelecidos pode servir para maximizar os lucros. Isto é em grande parte porque estes nichos:

● já estão associados a bases de dados de contactos ou editoras estabelecidas
● São capazes de fornecer especulações mais fiáveis sobre os preços
● Reduzir as horas de facturação da equipa e do tempo, confiando em relações pré-estabelecidas
● Não exigirá mais despesas para a obtenção de novos clientes dentro de um nicho conhecido.

Direccione a sua promoção


Assim que tiver uma ideia clara de quais os nichos, países e clientes que estão definidos para dar à sua agência os fluxos de receitas mais fiáveis ao menor custo, terá agora de considerar a promoção da agência. À medida que as tendências do mercado e a vitalidade do negócio mudam, os custos de promoção pagos também têm sido aumentados.

GoogleAds, Instagram, Facebook, e uma série de pontos de venda promocionais historicamente úteis estão a mostrar um custo por clique muito mais baixo, devido à falta de investimento. Aproveite este mergulho de mercado e invista na promoção da sua agência a um custo inferior ao habitual.


Utilize o Cold Calling


Utilize estes nichos previamente identificados para criar uma campanha de e-mail marketing. Encontre todas as empresas relevantes para esses nichos e países. Utilizando os resultados da pesquisa Google e o LinkedIn, encontre os e-mails e os principais representantes das primeiras 100 empresas relevantes que encontrar. Utilize uma campanha de e-mail ou uma conta LinkedIn paga para contactar directamente estes representantes, explicando porque é que a sua agência é directamente aplicável às suas necessidades actuais. Utilize estudos de caso e mensagens visuais fortes para solidificar e reforçar o seu ponto de vista. Confie fortemente nos dados históricos e na eficácia comprovada da sua agência, uma vez que estes dizem directamente respeito à indústria deles.


Encontre novos fluxos de receitas


Embora se esteja a concentrar maciçamente na redução de custos e na utilização de recursos reduzidos, uma mudança tão drástica na função diária do negócio irá vê-lo com o tempo de inactividade. Utilize qualquer tempo recém-liberto que a sua equipa tenha tido para fazer um brainstorming e executar novas estratégias que o ajudarão a fortalecer o seu negócio no futuro. Adaptando os recursos existentes para se concentrar na sua própria agência internamente, em vez de se concentrar constantemente apenas nos clientes. Utilize o novo tempo extra para si.

Considere utilizar este tempo para criar um webinar sobre áreas de interesse ou especialização. Concentre-se no SEO para serviços de vídeo ou voz, crie uma série de vídeos da sua agência filmando as suas sessões de reunião (as pessoas gostam de ver outras agências a trabalhar). Pense em formas de promover os seus serviços e solidificar a sua agência como um especialista do sector, reforçando as suas capacidades e imagem como líder para quando os mercados voltarem à normalidade.

Fique em segurança, e fique bem.

Proteção de Dados Pessoais: Como Evitar uma Multa em 2018

A partir de 25 de Maio de 2018, o novo regime da proteção de dados pessoais é aplicável em toda a União Europeia e pode originar multas monumentais!

Sim, leu bem. Há novas alterações ao regulamento da proteção de dados e aqueles que não as cumprirem poderão levar multas que podem atingir os 20 000 000 €.

É também verdade que quando se fala em violação da proteção de dados, o impacto é bastante menor do que quando se fala em “multas monumentais”.

Podemos sentir estremecer os mais poderosos empresários quando falamos em multas, empresários esses que reagem pacificamente aos termos “violação de dados pessoais”.

É por isso que todos temos que ler este artigo, aqui falamos da alteração ao regulamento sobre a proteção de dados e tudo o que este implica. Aprenda a evitar a tal multa que põe toda a gente a tremer.

A Nova Era Digital

A sociedade tem vindo a adaptar-se à velocidade avassaladora da evolução digital e às novas formas de comunicação e relacionamento que se criam. As empresas esforçam-se por acompanhar os disruptores da nova era e lutam para manter-se à superfície. Há novas tendências digitais aplicadas ao Marekting e novas plataformas a surgir todos os dias e mesmo enquanto lemos este artigo há mais dados pessoais a serem recolhidos. No contexto desta nova realidade, os desafios fazem-se sentir em diversas vertentes.

As regras do jogo mudaram, mas, devido à rapidez desta grande evolução, as estruturas base ainda não se adaptaram.

Empresas mantêm quadros antigos e rígidas estratégias que perdem agora terreno para os mais flexíveis. “Adaptabilidade” é a nova palavra de ordem e prevê-se que sobrevive aquele que se adapta.

A Necessidade de Mudar as Regras de Proteção de Dados Pessoais

Com esta mudança drástica no digital, a UE apressou-se a querer regulamentar a nova realidade.  

Mas deparou-se com o grande desafio: como regular algo que ainda não tivemos tempo de conhecer a fundo?

Tomemos como exemplo a pirataria. Houve uma altura em que filmes eram copiados e vendidos sem autorização, downloads eram feitos todos os dias e não havia uma previsão na lei de como agir nestes casos.

Como foi resolvido o problema?

Em primeiro lugar, importa explicar que neste momento a pirataria de conteúdos audiovisuais é um crime de natureza económica que se consubstancia na utilização abusiva duma obra protegida pelos Direitos de Autor e Direitos Conexos e, no caso de reprodução ilegítima de software, pela Lei da Criminalidade Informática.

Aos olhos da lei a pirataria é tida como um crime de usurpação.

Houve uma necessidade de regulamentar esta prática quando a mesma começou a atingir o património de autores.

Assim, a lei foi adaptada e vimos surgir a regulamentação para prevenir e sancionar este tipo de conduta.

Sabemos, por isso, que esforços têm vindo a ser feitos por parte dos legisladores para conseguir um melhor acompanhamento da era digital. Foi neste contexto que surgiu o diploma de alteração ao regulamento da proteção de dados.

A Proteção de Dados Pessoais

Uma das maiores transformações decorrente do desenvolvimento tecnológico é a capacidade de armazenamento, acesso e operatividade relativamente à informação tratada, e o exemplo mais evidente é o dos dados pessoais.

O direito à honra e intimidade, estavam ameaçados e, para os proteger, foram criadas as alterações ao regulamento.

Temos então novas regras que agora regulam cidadãos e entidades que lidam com dados pessoais.

O que é a Proteção de Dados Pessoais?

Ok, vamos admitir, a lei é aborrecida e por vezes complicada de interpretar. Felizmente, o artigo 4º do regulamento em análise encarrega-se de nos fornecer essa preciosa ajuda e definir em termos concretos as palavras e expressões mais importantes para a aplicação do regulamento.

Dados pessoais

Informação relativa a uma pessoa singular identificada ou identificável («titular dos dados»); é considerada identificável uma pessoa singular que possa ser identificada, direta ou indiretamente, em especial por referência a um identificador, como por exemplo um nome, um número de identificação, dados de localização, identificadores por via eletrónica ou a um ou mais elementos específicos da identidade física, fisiológica, genética, mental, económica, cultural ou social dessa pessoa singular;

Tratamento de Dados Pessoais

Uma operação ou um conjunto de operações efetuadas sobre dados pessoais ou sobre conjuntos de dados pessoais, por meios automatizados ou não automatizados, tais como a recolha, o registo, a organização, a estruturação, a conservação, a adaptação ou alteração, a recuperação, a consulta, a utilização, a divulgação por transmissão, difusão ou qualquer outra forma de disponibilização, a comparação ou interconexão, a limitação, o apagamento ou a destruição;

Limitação do Tratamento de Dados

A inserção de uma marca nos dados pessoais conservados com o objetivo de limitar o seu tratamento no futuro;

Definição de Perfis de Consumidores

Qualquer forma de tratamento automatizado de dados pessoais que consista em utilizar esses dados pessoais para avaliar certos aspetos pessoais de uma pessoa singular, nomeadamente para analisar ou prever aspetos relacionados com o seu desempenho profissional, a sua situação económica, saúde, preferências pessoais, interesses, fiabilidade, comportamento, localização ou deslocações;

Pseudonimização

O tratamento de dados pessoais de forma que deixem de poder ser atribuídos a um titular de dados específico sem recorrer a informações suplementares, desde que essas informações suplementares sejam mantidas separadamente e sujeitas a medidas técnicas e organizativas para assegurar que os dados pessoais não possam ser atribuídos a uma pessoa singular identificada ou identificável;

“Consentimento” do titular dos dados

Uma manifestação de vontade, livre, específica, informada e explícita, pela qual o titular dos dados aceita, mediante declaração ou ato positivo inequívoco, que os dados pessoais que lhe dizem respeito sejam objeto de tratamento;

Violação de dados pessoais

Uma violação da segurança que provoque, de modo acidental ou ilícito, a destruição, a perda, a alteração, a divulgação ou o acesso, não autorizados, a dados pessoais transmitidos, conservados ou sujeitos a qualquer outro tipo de tratamento;

Dados genéticos

Os dados pessoais relativos às características genéticas, hereditárias ou adquiridas, de uma pessoa singular que deem informações únicas sobre a fisiologia ou a saúde dessa pessoa singular e que resulta designadamente de uma análise de uma amostra biológica proveniente da pessoa singular em causa;

Dados biométricos

Dados pessoais resultantes de um tratamento técnico específico relativo às características físicas, fisiológicas ou comportamentais de uma pessoa singular que permitam ou confirmem a identificação única dessa pessoa singular, nomeadamente imagens faciais ou dados dactiloscópicos;

Dados relativos à saúde

Dados pessoais relacionados com a saúde física ou mental de uma pessoa singular, incluindo a prestação de serviços de saúde, que revelem informações sobre o seu estado de saúde;

Qual o próximo passo?

Agora, as empresas precisam adaptar-se ao novo quadro legal e os titulares aos seus “novos” direitos. Perante este cenário ficamos com três ordens de questões: Primeiro, precisamos saber como e quais empresas devem agir para estarem adaptadas? Segundo, quais são os “novos” direitos dos cidadãos? Terceiro, o que acontece a quem não cumprir as novas regras?

As Multas

As regras que regulam as instituições que lidam com tratamento de dados pessoais estão interiorizadas pelos seus funcionários. É assim, como sempre foi.

Mas, com a nova alteração ao regulamento, as mudanças terão que ser feitas, ou poderá haver consequências drásticas. O incumprimento das novas regras terá consequências que podem resultar em multas brutais. Assim, e consciente do tempo que uma instituição precisa para se adaptar à nova realidade, o legislador atribuiu um prazo de cerca de um ano para que as mesmas se coloquem em conformidade com o regulamento.

Para quando? Até 25 de Maio de 2018, todas as instituições terão que se adaptar ao “bom e novo”.

Quais as instituições que têm que fazer adaptações?

As novas alterações ao regulamento aplicam-se a todas as entidades que tratem dados pessoais, ou seja, que realizem operações que envolvam dados pessoais. Estas entidades podem ser aquelas que determinam as finalidades e os meios de tratamento de dados pessoais, mas também as que efetuam essas operações em regime de subcontratação.

Geograficamente, o regulamento aplica-se em todo o território da União Europeia. Mas, o número 1 do artigo 3º apresenta uma excepção: “O presente regulamento aplica-se ao tratamento de dados pessoais efetuado no contexto das atividades de um estabelecimento de um responsável pelo tratamento ou de um subcontratante situado no território da União, independentemente de o tratamento ocorrer dentro ou fora da União.”

Ou seja, o fato de não fazer o tratamento de dados pessoais no território abrangido pelo regulamento, não implica a não aplicação do mesmo, desde que a instituição se situe dentro do mesmo.

Como NÃO Levar uma Multa?

  • É preciso efectivamente proteger os dados pessoais!
  • Para não ser multado tome em consideração as novas medidas e aplique-as, proteja os dados pessoais que tiver na sua posse e poderá evitar grandes chatices.
  • Criámos uma checklist para que não se perca com tantas obrigações.
proteção de dados adaptação

E depois do leite derramado?

Ainda que as instituições cumpram as novas normas com as necessárias diligências, não é de excluir uma violação não intencional de dados pessoais dentro das mesmas.

Como deve proceder a instituição nestes casos?

As violações de dados pessoais devem ser documentadas, compreendendo os factos relacionados com as mesmas, os respetivos efeitos e a medida de reparação adotada.

violação da proteção de dados pessoais

Que Proteção têm os Titulares dos Dados?

proteção de dados pessoais

Com as alterações ao regulamento da proteção de dados, vemos surgir “novos” direitos relativos à proteção de dados pessoais que agora os cidadãos podem reivindicar.

Direito ao esquecimento

O Regulamento consagra o Direito ao Apagamento dos Dados (“direito a ser esquecido”), significando isto que o titular dos dados tem o direito de obter do responsável pelo tratamento o apagamento dos seus dados pessoais, sem demora injustificada.

Direito à portabilidade de dados

O Regulamento consagra o Direito ao Apagamento dos Dados (“direito a ser esquecido”), significando isto que o titular dos dados tem o direito de obter do responsável pelo tratamento o apagamento dos seus dados pessoais, sem demora injustificada

Direito de retificação

O titular tem o direito de obter, sem demora injustificada, do responsável pelo tratamento a retificação dos dados pessoais inexatos que lhe digam respeito. Tendo em conta as finalidades do tratamento, o titular dos dados tem direito a que os seus dados pessoais incompletos sejam completados, incluindo por meio de uma declaração adicional.

Passemos ao castigo

Parece que a alteração ao regulamento não deixou escapar nada. Temos as obrigações, temos os direitos e temos… sim, as temidas multas. O Regulamento devido à sua natureza só pode definir coimas, ou seja, sanções contraordenacionais. Significa isto que, ainda que o Regulamento venha revogar a Lei de Proteção de Dados, as normas quanto aos crimes continuarão em vigor até ser aprovada nova legislação. É com alguns calafrios que se lê o disposto no artigo 83º do Regulamento, relativo à aplicação de coimas.

Vamos lá ver que ações dão direito a coima e qual o valor que a mesma pode atingir:

A violação das obrigações do responsável pelo tratamento e do subcontratante e a violação das obrigações do organismo de supervisão estão sujeitas a coimas até 10 000 000 EUR ou, no caso de uma empresa, até 2 % do seu volume de negócios anual a nível mundial correspondente ao exercício financeiro anterior, consoante o montante que for mais elevado.

Mas as coimas mais altas são guardadas para quem violar as seguintes disposições:

  • Os princípios básicos do tratamento, incluindo as condições de consentimento;
  • Os direitos dos titulares dos dados;
  • As transferências de dados pessoais para um destinatário num país terceiro ou uma organização internacional;
  • As obrigações nos termos do direito do Estado-Membro adotado ao abrigo do capítulo IX;
  • O incumprimento de uma ordem de limitação, temporária ou definitiva, relativa ao tratamento ou à suspensão de fluxos de dados, emitida pela autoridade de controlo ou o facto de não facultar acesso;

Nestes casos, a violação das disposições está sujeita, a coimas até 20 000 000 EUR ou, no caso de uma empresa, até 4 % do seu volume de negócios anual a nível mundial correspondente ao exercício financeiro anterior, consoante o montante que for mais elevado.

Resumindo: Como pode aplicar as alterações ao regulamento da proteção de dados de forma a evitar a multa?

  1. Tire uns minutos para se inteirar do assunto.
  2. Adapte os funcionários e as tecnologias da sua instituição às novas regas
  3. Fique atento a eventuais violações e comunique-as adequada e atempadamente
  4. Nomeie um responsável pela proteção de dados

Esperamos que este artigo relacionado com a futura lei de Maio 2018 sobre a Proteção de Dados Pessoais tenha sido útil!

Se precisar de mais informações, não hesite em entrar em contacto connosco!